Sony admite: “não dá mais pra fazer filme de herói ruim” — mudanças à vista no universo Spider-Man
Após fracassos recentes, novo CEO da Sony eleva exigência criativa e busca reconectar emoção e originalidade nos filmes
A era do “herói basta estar no título” parece ter acabado. Ravi Ahuja, recém-nomeado CEO da Sony Pictures, admitiu que o estúdio precisa subir o padrão para os filmes do universo Spider-Man e derivados.
Em evento para investidores, Ahuja disse: “You can’t make a bad movie” (“Você não pode fazer um filme ruim”) — ele acredita que o público não tolera mais produções medianas, mesmo quando se trata de super-heróis. Ele afirmou ainda: “Eles precisam agregar algo diferente. Precisam ter uma conexão emocional.”
Filmes como Kraven the Hunter, Madame Web e Morbius enfrentaram críticas duras e resultados abaixo do esperado no box office global. Ahuja reconhece que, apesar da franquia Spider-Man continuar como aposta forte — especialmente com Spider-Man: Brand New Day no horizonte — não dá pra repetir erros.
O novo CEO enfatiza que não basta mais lançar filmes; é preciso que sejam “eventos culturais” capazes de envolver o público e gerar buzz sincero. Ele falou sobre marketing, necessidade de novidade e de um impacto emocional que vá além das cenas de ação.
Quem gosta de super-heróis sabe: os fãs não aceitam mais só efeitos visuais ou nomes famosos. Histórias bem construídas, personagens com profundidade, originalidade e emoção têm muito mais chance de sucesso hoje em dia. Se a Sony colocar criatividade e cuidado de volta, podemos ver um renascimento interessante no universo Spider-Man.
E aí, o que vocês acham? Será que esse choque de realidade vai gerar filmes mais fortes ou é só discurso? Comentem!
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