No dia 20 de julho de 2025, o Brasil perdeu uma das artistas mais multifacetadas e queridas de sua geração. Preta Maria Gadelha Gil Moreira, a nossa Preta Gil, faleceu aos 50 anos, em Nova Iorque, após uma longa e corajosa batalha contra o câncer no intestino. Muito além do sobrenome de peso, Preta construiu uma carreira autêntica, ousada e profundamente conectada com o público, seja nos palcos, nas telas ou nas ruas do carnaval.
Apesar de ser reconhecida nacionalmente como cantora, Preta Gil construiu uma filmografia rica, com papéis marcantes na televisão, no cinema e até no teatro. Sua espontaneidade, carisma e presença de palco se refletiram em cada personagem, e, muitas vezes, na versão autêntica de si mesma.
Na novela da Record, Preta viveu Helga Silva da Silveira, uma das personagens que chamava atenção na trama de mutantes e conspirações genéticas. Foi sua estreia mais expressiva como atriz em novela, e a personagem teve continuidade na sequência Os Mutantes.
No programa apresentado por Regina Casé, Preta foi uma das comentaristas fixas. Seu jeito espontâneo, suas histórias pessoais e a representatividade como mulher preta e bissexual fizeram dela uma das vozes mais populares da atração.
Em participação no humorístico do Multishow, Preta interpretou a divertida Flor de Liz, contracenando com grandes nomes da comédia brasileira. Seu episódio é lembrado pela irreverência e pelo entrosamento com o elenco.
No longa protagonizado por Selton Mello e Grazi Massafera, Preta viveu Dona Generosa, uma personagem cômica que reforçou sua veia para o humor. Apesar do papel coadjuvante, foi um dos filmes em que mais se destacou no cinema de ficção.
Neste spin-off do personagem Crô, interpretado por Marcelo Serrado, Preta aparece como ela mesma, em uma participação divertida e afinada com o tom escrachado da produção. A aparição reforça sua imagem popular e presente no imaginário pop brasileiro.
Documentário emocionante sobre Paulo Gustavo, em que Preta aparece como amiga próxima do humorista. O filme também mostra a força dos laços afetivos na comédia e na vida real, e a participação de Preta é um dos momentos mais tocantes da obra.
Paulo Gustavo e Preta Gil — Foto: Reprodução/Instagram
Preta Gil não apenas participou de programas e filmes, ela era um símbolo de força, liberdade e identidade em tudo o que fazia. Sua filmografia é o reflexo de uma mulher que viveu intensamente, se expôs sem medo e deixou uma marca permanente na cultura brasileira.
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