A gigante do streaming Netflix acaba de dar um passo histórico em direção à preservação da cultura cinematográfica brasileira. Em uma parceria inédita, a empresa anunciou um investimento de R$ 5 milhões na Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul. Esse aporte faz parte de um ambicioso projeto de restauração, modernização e ampliação do complexo arquitetônico da instituição.
O foco principal desse investimento será a reestruturação e modernização da icônica Sala Oscarito, a primeira sala de projeção da atual sede da Cinemateca. As melhorias incluirão adequações às legislações vigentes, aprimoramento das instalações técnicas e um sistema de climatização de última geração. Tudo isso visa não apenas preservar a história, mas também tornar o espaço mais acessível e tecnologicamente avançado para as gerações futuras.
Elisabetta Zenatti, vice-presidente de Conteúdo da Netflix no Brasil, expressou seu entusiasmo com o projeto: “É uma alegria contribuir para a revitalização de um espaço tão importante para a história do cinema brasileiro”. Essa iniciativa marca a primeira vez que a Netflix utiliza a Lei Rouanet para apoiar a cultura e o audiovisual no Brasil, abrindo caminho para futuras parcerias entre o setor privado e instituições culturais.
A diretora-geral da Cinemateca Brasileira, Maria Dora Mourão, também celebrou a parceria, destacando como essa modernização reposicionará a Cinemateca como um espaço de referência na exibição cinematográfica e audiovisual.
Vale ressaltar que este investimento é apenas o começo. A Cinemateca projeta que serão necessários quase R$ 30 milhões para a restauração completa de suas instalações. A instituição está em busca de mais parceiros para concluir esse ambicioso projeto, e até mesmo pessoas físicas podem contribuir através do Programa de Amigos da Cinemateca.
Esta parceria entre a Netflix e a Cinemateca Brasileira representa um marco significativo na preservação do patrimônio audiovisual brasileiro. É um lembrete poderoso de como a colaboração entre o setor privado e as instituições culturais pode impulsionar a preservação e a valorização da nossa rica história cinematográfica.
E você, o que acha dessa iniciativa da Netflix? Acredita que outras empresas do setor de entretenimento deveriam seguir o exemplo? Deixe sua opinião nos comentários!
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